sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Programa de Requalificação das Praças tem continuidade no Jardim Primavera

Dando a continuidade de Programa de Requalificação das Praças,realizado em parceria pela Associação de Moradores, Prefeitura Municipal e Moradores do Bairro, na manhã deste sábado, 10 de janeiro de 2015, às 08h30min, estarão sendo plantadas novas mudas de de árvores na Praça Senhor do Bonfim,no Caminho 6,visando a substituição das existentes que são inadequadas e vem causando prejuízos aos moradores,inclusive com raízes quebrando as redes de água e esgoto das casas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cortejo de Zumbi foi ponto alto do Dia da Consciência Negra em Itabuna


Maria Domingas em depoimento na Roda de Conversas "Mulheres Negras"
 Nesta quinta-feira, ao som de atabaques, chocalhos e outros instrumentos musicais afro-brasileiros e com indumentárias, o cortejo em homenagem a Zumbi dos Palmares, saiu às 17 horas do Jardim do Ó em direção ao monumento Berimbau, na Avenida Princesa Isabel, no Banco Raso. Foi o ponto culminante das festividades promovidas pelo Coletivo de Entidades Negras de Itabuna e do Comitê Gestor Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Dia da Consciência Negra para que seja lembrado um dos líderes de nossa história desde o Brasil Colonial.
Na tarde de quinta, relatos de preconceito na roda de conversa “Mulheres Negras”, no Centro de Cultura Adonias Filho, emocionaram as pessoas que participaram da atividade. Além disso, foram apresentados testemunhos dos que conviveram e ainda convivem com o preconceito étnico-racial no dia-a-dia. “Foi um evento de reflexão sob o tema e sobre a inserção do negro na sociedade brasileira com a troca de impressões e experiências marcantes”, disse Lula Dantas, presidente da ACAI.
“A luta não tem sido fácil. Mas, mesmo assim já conseguimos colocar a nossa representação nos Conselhos Deliberativos existentes no munícipio, para que haja representatividade nas causas que só nós conhecemos de perto. Precisamos nos fortalecer ainda mais em todos os segmentos”, afirma. Para o líder negro, as ações desse Mês da Consciência Negra são voltadas à discussão, conscientização e para que as pessoas lembrem que ainda se precisa de politicas publicas mais consistentes para as questões identitárias.
Um dos momentos mais marcantes foi o relato da trajetória de vida da educadora, psicóloga e coordenadora do Movimento Negro Unificado, Maria Domingas Mateus de Jesus. Filha de agricultores, ela saiu da cidade de Ituberá, no Baixo Sul do Estado, e aqui conseguiu se firmar no mercado de trabalho. “Meu pai sobrevivia aqui em Itabuna da pesca no Rio Cachoeira. Muitas vezes o peixe por ele pescado era o único alimento na nossa mesa”, contou.
E acrescentou: “Certa vez, pai não tinha chegado da pescaria e minha mãe me disse: ‘você não vai à escola’. Mas fui, porque sabia que lá teria merenda. Neste dia, a professora que nunca se aproximou de mim, colocou-me de castigo, porque eu disse que a filha dela era metida. Isso sempre me marcou”, contou a educadora emocionada.
Maria Domingas ainda assiste a manifestações de preconceito como a que sofreu no condomínio onde mora. “No meu prédio, parece mentira, mas muitos ainda me olham desconfiados. Outro dia eu fui até a piscina com minha filha e uma moradora chegou a perguntar à síndica o que eu estava fazendo ali. Recebeu como resposta que eu era moradora e se calou”, relatou.
Roda de Conversas no Centro de Cultura Adonias Filho
O Dia da Consciência Negra é uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão, desde o primeiro transporte de africanos em navios negreiros para o solo brasileiro pelos colonizadores portugueses, em 1549. O 20 de novembro é a data escolhida por coincidir com o dia da morte de “Zumbi dos Palmares”, em 1695, aos 40 anos de idade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra.
Promovidas com o apoio da Prefeitura de Itabuna as rodas de conversa no Centro de Cultura Adonias Filho contaram ainda com o apoio e participação de diversos movimentos, grupos afros e entidades como o Ponto de Cultura Afro Itabunense, Ilê Axé Oya Funké, ilê Axé Iya Omi, Ilê Axé Ejêxá. Também pela Unegro, Projeto Afro Encantarte, Regional do Plano Juventude Vida do Governo Federal, Ponto de Cultura ACAI e Associação Santa Cruz do Ijexá (Terreira de Ruy Póvoas), Coletivo a Coisa Tá Ficando Preta e do Cine Club Mocambo.
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Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Itabuna

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Transformação de óleo em sabão estimula a consciência ambiental

O sabão de óleo pode ser usado para lavar roupas e pratos e ser comercializado pelo valor de R$ 1,00 (um real), cada barra
Debater sobre a preservação ambiental nunca é demais. Geralmente as discussões giram em torno de grandes ações, como desmatamentos, queimadas e poluição das águas dos rios e oceanos, mas as pessoas esquecem que atitudes cotidianas são importantes para manter o equilíbrio dos sistemas naturais. Uma dessas atividades que pode ser realizada em casa, e já ocorre em vários locais do Brasil, é a transformação do óleo de cozinha em sabão.

Até parece estranho, mas a ação tem caráter educativo, uma vez que colabora para o aproveitamento de um resíduo que seria descartado diretamente no meio ambiente; e econômico, já que, com a produção, as famílias poderão excluir um item importante da lista de supermercados e ainda pode gerar renda, através da comercialização. Em Manaus, a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) desenvolve um projeto com as comunidades carentes há mais de cinco anos.

O projeto é desenvolvido em parceria com um shopping Center local. Os agentes da Funtec recolhem o óleo produzido pelos restaurantes, uma média de 500 litros por semana, e utilizam na produção do sabão. Em seguida, o produto é exposto para comercialização no próprio empreendimento. A ação gera renda às famílias carentes que participam da produção. De acordo com o Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/Ulbra- TAM) com 600 ml de óleo é possível produzir um quilo de sabão e cada barra pode ser vendida por R$ 1,00.

Segundo o ambientalista Eduardo Pachalpki esta é uma atitude importante para evitar danos irreparáveis ao meio ambiente, causados pelo descarte irregular do óleo utilizado no preparo das refeições. “Falamos muito sobre preservação ambiental, mas esquecemos que está ligada a consciência ambiental de cada individuo e às atitudes que tomamos diariamente”.

 Conforme explica Pachalpki, o óleo quando é descartado de forma irregular vai parar nos rios, e como não se mistura com a água, gera uma malha que tira o valor do recurso natural. “O tratamento da água custa caro, e em alguns casos nem tem tratamento, isso é um perigo, pois os peixes são contaminados e alguns deles conseguem sobreviver por muito tempo mesmo que infectados, mas nós seres humanos ao consumirmos o peixe infectado corremos o risco de contrair doenças”, informa o ambientalista.

Por aqui 
A primeira secretária da diretoria da associação de Moradores
do Jardim Primavera, a professora Celydalva Oliveira
Góis, vai ministrar um curso para os moradores ensinando
como produzir sabão utilizando óleo doméstico

A associação de moradores do Bairro Jardim Primavera possui um projeto para ensinar a comunidade a produzir sabão a partir de óleo usado. Segundo a responsável pela iniciativa, a primeira secretária da diretoria da associação, a professora Celydalva Oliveira Góis, o objetivo do projeto é ensinar a comunidade a produzir sabão utilizando óleo que os próprios moradores iriam descartar. “De início vamos treinar as pessoas e, se tudo der certo, colocaremos para a comercialização e a renda irá para a associação do bairro”, conta.

A secretária informa ainda que o projeto conta com o apoio do engenheiro ambiental Alfredo Melo, que ensinará como ocorre a produção do sabão a partir do reaproveitamento do óleo doméstico. “O intuito é conscientizar a população sobre danos ao meio ambiente que podemos evitar e mostrar a importância de preservar, fazendo com que eles coloquem a mão na massa. Vamos reutilizar o óleo ao invés de deixa-lo ir para os rios e poluir o meio ambiente” conclui Celydalva.

População de Itabuna ganhará espaço de cultura, cidadania e capacitação profissional

A previsão da prefeitura Municipal é que o Centro de Arte e Esportes Unificados
(CEU) seja entregue à população ainda este semestre.
Um espaço de cultura e lazer voltado para a promoção da cidadania, interação social e capacitação profissional, está em construção no Bairro Urbis IV. O Centro de Arte e Esportes Unificados (CEU), projeto do Governo Federal em parceira com a Prefeitura Municipal, está com as obras avançadas e a expectativa é que seja entregue à população ainda neste semestre.O CEU beneficiará os moradores dos bairros Urbis, Sinval Palmeira, Morumbi, Jorge Amado, Nova Itabuna, Lomanto Junior, Novo Lomanto, Maria Matos (Rua de Palha), Odilon, Santa Catarina, Ferradas e Nova Ferradas.

O centro contará com equipamentos socioassistenciais, biblioteca, telecentro, pista de skate e quadra poliesportivae cine-auditório/cine-teatro com capacidade para 60 pessoas, salas de aula, reuniões e oficinas, paisagismo, além de serviços do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).Também serão promovidos no local diversos cursos de capacitação profissional, conforme a demanda da região beneficiada.

Segundo o secretário de Esporte e Recreação, Evans Maxwel Silva, o CEU será um grande equipamento para os jovens praticarem atividades esportivas, bem como participarem de ações educacionais. O centro vai oferecer às crianças e jovens de Itabuna uma ocupação no turno contrário ao da escola, com o objetivo de evitar que eles penetrem no universo das drogas e da criminalidade.

Ampliação do Zélia Lessa dá nova dinâmica à cultura em Itabuna

A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) reinaugurou no dia 10 de abril, o Teatro Zélia Lessa, no centro da cidade. A antiga sala que foi praticamente demolida, ganhou banheiros confortáveis, camarim completo, palco móvel e novo sistema de ventilação, recomposição da área externa (praça de lazer e cultura), pista tátil (para uso das pessoas com deficiência visual) e o espaço para a plateia foi ampliado, passando de 50 para 150 lugares, mas a estrutura arquitetônica do prédio foi completamente preservada
Outro detalhe importante foi a recomposição do telhado. Segundo o presidente da FICC, professor Roberto José da Silva, “essa era a parte que mais nos preocupava, pois o telhado estava para cair a qualquer momento. Retiramos tudo e fizemos uma nova cobertura, com telhas ecológicas”. Silva disse ainda que as intervenções, totalmente realizadas com recursos da fundação, devolve à Itabuna a capacidade de explorar o potencial artístico que possui, ratificada com a proposta de gestão compartilhada mantida com a Associação Cultural Amigos do Teatro (Acate).

A presidente em exercício da Acate, Eva Lima Machado, afirmou que “o Teatro Zélia Lessa deve constituir-se como palco de grandes apresentações, espetáculos memoráveis. Nossa proposta é a de recolocar a cidade de Itabuna no patamar que ela merece em termos de apoio e incentivo ao teatro e à cultura”.

Cultura e cidadania na Casa das Artes


Inaugurada no ultimo mês de março, o objetivo da Casa das Artes é potencializar as diferentes
modalidades artísticas que são oferecidas em forma de cursos.
Itabuna ganhou um novo espaço de cultura e lazer. A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) inaugurou no último mês de março a “Casa das Artes”, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. Ativo há cerca de dois meses, o local – situado na Travessa Dr. Gil Nunes Maia, 22, Centro (próximo à Catedral de São José) – funciona como um centro integrador de aquisição e troca de conhecimento. O objetivo é potencializar as diferentes modalidades artísticas que são oferecidas em forma de cursos. Atualmente, estão sendo oferecidas aulas de dança de salão, dança de rua, ballet, violão, teclado, artes digitais, dança afro e teatro.

A Casa das Artes fica aberta nos turnos da manhã, tarde e noite. Para se inscrever em qualquer uma das atividades é necessário apenas o documento de Identidade (Registro Geral – RG).
Pessoas de todas as idades podem participar. A faixa etária varia de acordo com o curso, inclusive os idosos são contemplados com aulas de dança de salão e teclado. Na instituição, também são realizadas apresentações para público específico, como aulas abertas para os pais dos alunos.

Todos os cursos oferecidos são gratuitos. Segundo a integrante da Casa das Artes, Rava Midlej, a pretensão para o segundo semestre é implementar novas atividades como aulas de flauta, bateria, pintura, grafite. O coordenador da instituição, Antongnoni Coelho, informou que eles também têm a intenção de abrir mais três Casas das Artes, uma delas no bairro São Caetano. Maiores informações sobre a Casa das Artes no site da FICC www.ficc.com.br.

Sarau vai reunir amantes da arte no bairro Jardim Primavera

Os saraus foram considerados as reuniões mais elegantes das cortes europeias,
reunindo pianos de cauda, trajes a rigor e serviçais
Por muito tempo, os saraus foram considerados as reuniões mais elegantes das cortes europeias, reunindo pianos de cauda, trajes a rigor e serviçais. Com o passar do tempo, o encontro foi se popularizando e hoje ocorre em vários locais do mundo promovidos por quaisquer pessoas que queiram dividir música, literatura e arte visual.  Podem acontecer em bares, praças ou casas, e qualquer pessoa pode frequentá-lo, independentemente de sua classe social.

Agora o sarau entre para a história do Bairro Jardim Primavera, com o objetivo de promover mais interação e cultura a todos. O projeto da Associação de Moradores prevê a realização do encontro das artes sempre na última sexta-feira de cada mês, com estreia prevista para o próximo dia 30 de maio, na sede da associação. “O principal objetivo é criar um momento de interação entre os moradores e integração cultural, onde os artistas do bairro possam expor sua literatura, poesia, música e o que mais quiserem apresentar”, confirma o presidente da associação, Tácio Dê.

O jornalista João Queiroz, fundador do jornal Macro Sul Notícias e morador do Jardim Primavera, cria poesias há mais de 30 anos, desde a época de escola, quando rabiscava no papel. “Toda pessoa que escreve, que passa para o papel tudo aquilo que sente, que pensa ou imagina, tem um pouco de sentimento, se não houver, então não pode fazer parte desse contexto”, disse João, quando perguntado se é uma pessoa sentimental. Sobre o sarau, o jornalista demonstra interesse, e diz que é uma ideia maravilhosa.

No bairro ainda residem dois integrantes da banda Manzuá, a Brisa Aziz, vocalista, e o baterista e compositor, Mither Amorim. A banda surgiu em 2009 e possui mais três integrantes.  Já ganharam diversos prêmios e já tocaram com bandas como O Círculo. Um dos projetos do grupo, intitulado de “Memórios do Rio Cachoeira”, conta com 12 poemas sobre o rio Cachoeira de artistas de Itabuna e musicados pela banda, que logo depois deu origem ao documentário sobre o rio de mesmo título.

Mither ressaltou que a sua paixão pela arte começou muito cedo dentro da família e logo depois se juntou com alguns amigos para tocar músicas e ler poemas. “Sonho em poder fazer alguma coisa coletiva em Itabuna”, declarou o cantor. Já Brisa declarou que ama saraus, mas irá depender da disponibilidade da banda e da sua família, ela cuida de seus dois filhos pequenos e ainda leciona em quatro escolas.